Laser, fita e peito: as técnicas que estão mudando o puerpério
- perossiconteudo
- 5 de nov.
- 2 min de leitura

Você sabia que existe laser para tratar fissura mamilar? Ou que uma fita elástica pode aliviar dores e edemas no corpo da puérpera? Conheça as técnicas de laserterapia e taping no pós-parto, explicadas por quem entende do assunto.
Quando pensamos em cuidados com a mulher no pós-parto, é comum lembrar das consultas médicas, do acompanhamento do bebê ou das dúvidas sobre a amamentação.
Mas poucas mães sabem que existe um universo de técnicas terapêuticas que podem reduzir a dor, acelerar a cicatrização e trazer mais conforto físico e emocional nessa fase tão delicada.
Entre elas, a laserterapia e o taping vêm ganhando espaço, e transformando a experiência de puérperas que, muitas vezes, se sentem sozinhas no desafio de maternar.
Quem explica é Alessandra Soares de Lima, enfermeira obstétrica formada pela UNICID, com mais de 20 anos de experiência em saúde da mulher e especialização em aleitamento materno e laserterapia.
Desde 2018, ela atende mães no pós-parto com uma abordagem acolhedora e técnica, usando recursos como o laser de baixa potência e a bandagem elástica para aliviar sintomas comuns, mas muitas vezes negligenciados.
“A gente ainda romantiza muito o puerpério. Mas a verdade é que muitas mulheres sofrem caladas — com dor ao amamentar, fissuras, edemas, desconfortos musculares. Meu trabalho é mostrar que há formas seguras e eficazes de aliviar tudo isso, sem precisar esperar o sofrimento passar sozinho”, explica Alessandra.
Laser que cicatriza e alivia a dor
A laserterapia de baixa intensidade, também conhecida como laser vermelho e infravermelho, tem aplicação direta em fissuras mamárias, machucados causados pela pega incorreta ou pelo atrito constante na amamentação.
O procedimento é indolor e acelera a regeneração da pele, além de reduzir a inflamação.
“Muitas mães pensam em desistir da amamentação por dor. E é compreensível — ninguém aguenta sofrer todos os dias. Com o laser, é possível aliviar essa dor rapidamente e, junto com a orientação técnica correta, salvar essa relação com o peito e com o bebê.”
Taping: fita que apoia o corpo da puérpera

Já o taping, técnica que utiliza bandagens elásticas aplicadas estrategicamente no corpo, auxilia no controle de edemas (inchaços), dores lombares, tensão muscular e até na recuperação da diástase abdominal.
“O corpo da mulher passa por muitas mudanças, mas nem sempre ela encontra apoio adequado. O taping pode trazer alívio físico imediato e também ajuda a mulher a se reconectar com seu corpo, o que é essencial nessa fase”, destaca a enfermeira.
Tecnologia, acolhimento e escuta ativa
Mais do que aplicar técnicas, Alessandra reforça que seu cuidado está baseado em escuta ativa, acolhimento emocional e orientação humanizada. É essa combinação que faz com que tantas mães a procurem não só para tratar sintomas físicos, mas também para se sentirem vistas e cuidadas.
“Eu costumo dizer que o que eu ofereço é um ‘enxoval de cuidado’. O bebê vai receber amor, sim, mas a mãe também precisa ser cuidada. A mulher que amamenta, que sente dor, que está vulnerável, essa é a minha paciente.”
Para saber mais, acesse:








Comentários